quarta-feira, 5 de maio de 2010

O anunciado fim do ciclo…

Este post é sobre Pinto da Costa, o FCP e o Porto.


Este ser tem 72 anos e dirige a agremiação corrupta desde 1982 (há 28 anos).

O poder é ditatorial, tem apenas uma cabeça, um rosto responsável pela violência e cultura de guerrilha instituída (como brilhantemente o LF apresentou no Vedeta da Bola).

Todavia, o ser qualquer dia deixará de ser. Deixará a presidência e obviamente a natureza seguirá o seu curso.

Pinto da Costa não tem filhos no Futebol (se tivesse o resultado seria igual ao do Boavista). Tem discípulos seguidores, mas nenhum ditador preparado para o substituir na linha da sua actuação actual (o protagonismo será sempre dele até ao fim).

Os regimes ditatoriais terminam sempre da mesma forma: O ditador / líder absoluto cai e a instituição/clube/país gerido pelo ditador mergulha no abismo, por efeito da perda da figura líder e sobretudo pela instantânea luta de poder que se seguirá imediatamente após a necessidade de sucessão.

Quando esta questão surgir, não existirá consenso na sucessão (os Ruis Moreiras, os Poncios, os Manueis e todos os restantes cães vão procurar o osso do protagonismo e tentar assumir a liderança). O modelo de liderança vai ser necessariamente diferente, porque o novo líder não será consensual e sobretudo não terá o perfil de Pinto da Costa.

Os lacaios Henriques, Araújos, Reinaldos, etc, sem orientação do líder, vão perder a referência e por consequência passarão a ser inofensivos (faltará a estratégia de suporte à acção).

Qual é o problema que se apresenta desportivamente a prazo para o clube FCP?

Quando Pinto da Costa cair, a cidade do Porto irá necessariamente reagir. A cidade do Porto é digna e na sua maioria “odeia” as práticas e modelo actual do clube de futebol que é a sua face, que lhe dá exposição mediática.

Os Artur Santos Silva, os Belmiros de Azevedo, os Rui Rio, Os Manoel de Oliveira (ainda vivo nessa altura), Os Souto Moura, Siza Vieira e Ludgeros Marques não vão deixar que se institua novamente este regime que gerou isolamento da cidade (o poder central está a esvaziar completamente o Porto de actividades e eventos – o último foi o Red Bull – e que o poder local cortou todo o apoio e relação actual com o clube) em troca de sucesso desportivo.

O FCP ficará órfão do ditador e não lhe será possível erguer novamente uma figura proeminente incontestável, porque a cidade do Porto não vai permitir novos Apitos Dourados e outros episódios que denigrem a imagem da cidade.

Quando isto acontecer, obviamente o FCP deixará de ter argumentos para lutar com o maior clube do mundo e cairá desportiva e financeiramente para o nível do Sporting e da Naval 1º de Maio.

Os restantes clubes nacionais deixarão de ter de prestar vassalagem. As suspeitas na arbitragem, liga e federação terminarão e os rostos conhecidos serão substituídos por rostos competentes. Os Superdragays dedicar-se-ão ao canto coral e à produção de vídeos caseiros.

Teremos um campeonato são, onde o melhor tendencialmente prevalecerá. E o melhor será naturalmente o Maior.

Será por volta de 2016, talvez antes. Já falta pouco. E até lá não só resistiremos como estaremos mais fortes.

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